Chave de Cadeia
Sala Tônia CarreroAh, o amor!
Séculos após séculos, este sentimento tem se reinventado e resistido a todas as tentativas de explicação. A valorização da paixão, influência do Romantismo do século XVIII, ainda hoje domina a música popular, o cinema e as telenovelas. Em pleno século XXI, persiste o imaginário de um amor excessivo, impossível e a transcendente. Ana Baird chega para encenar e cantar o amor escancarado às terças e quartas na Sala Tônia Carreiro do Teatro do Leblon, com estreia no dia 21 de Setembro ao lado do violonista Rene Rossano para encenar o que define como “uma comédia musical de bolso”. O repertório inclui canções definidas há alguns anos como “de cortar os pulsos!”. Encantada com o talento de Ana Baird, a atriz Louise Cardoso, que contracena com ela em “Velha é a mãe”, resolveu produzir e está investindo na estreia da temporada no teatro, já que, até então, o espetáculo só tinha sido apresentado em ambientes mais informais.
Chave de Cadeia é um espetáculo musical sobre a paixão, sobre a insatisfação, o exagero amoroso e sua conexão inevitável com o sofrimento. O termo que dá título ao espetáculo refere-se a perigo iminente, complicação, baixaria. O amor, inspiração primeira para obras-primas da música popular brasileira, será cantado com humor, sensibilidade e sofisticação.
Em cena, a atriz e cantora Ana Baird e Rene Rossano contam a história de uma crooner decadente, uma apaixonada terminal. Uma amante descontrolada, submissa, escandalosa e por isso mesmo risível. Uma abordagem irônica e refinada sobre a compulsão amorosa e o desequilíbrio emocional a que estamos todos expostos, em maior ou menor grau, pelo exercício da arte do amor.
O espetáculo é uma comédia musical de bolso. Sua estrutura cênica enxuta utiliza a dramaturgia de teatro musical, geralmente relacionada ao virtuosismo cênico, para criar uma performance minimalista, autoral, concentrada na interpretação e na qualidade musical. Pretende-se emocionar através da simplicidade e da relação direta com o público. Ao invés de coro e orquestra, apenas uma cantora e um violão. A força do espetáculo reside no valor de seu repertório e na excelência de sua intérprete.
O repertório reúne o fino da fossa, o melhor da dor de cotovelo. De Alexandre Pires a Tom Jobim, de Vanusa a Ella Fitzgerald. Uma homenagem as grandes cantoras do gênero, como Maysa e Dolores Duran. No roteiro: “Balada da Arrasada” de Angela Ro Ro, “Alguém me disse” de Lupicínio Rodrigues, “Pode esperar”, do repertório de Alcione, além dos standarts “Cry me a river” e “The Lady is a tramp”.
Celebrar o amor romântico é também, uma celebração da subjetividade e da imensa capacidade afetiva feminina. A mulher é, ao mesmo tempo, o tema preferido dos poetas e a maior consumidora da produção de conteúdo relacionada ao amor. A subjetividade feminina foi e é determinante na significação e valorização deste sentimento.
O espetáculo Chave de Cadeia resulta em um espelho bem humorado e crítico das portas falsas de nossos corações e mentes, uma oportunidade leve e divertida de discutir o conceito de amor/paixão, talvez o sentimento mais valorizado da cultura ocidental.
Repertório:
Lady is a tramp Richard Rodgers/ Lorenz Harts
Pode esperar Roberto Correa/Silvio Son
Lama Paulo marques/Aguile Chaves
Um año de amor Nino Ferrer/Morgol/Terta
Depois do prazer Só pra contrariar
O pior é que eu gosto Isolda
Molambo Jaime Florence / Augusto mesquita
Moda de sangue Jerônimo Jardim/ Ivaldo Roque
Concavo e o convexo Roberto e Erasmo
Papel de pão Jorge Aragão
Meu mundo caiu Maysa
Negue Adelino Moreira/ Enzo de almeida
Alguém me disse Lupicínio Rodrigues
You oughta know Alanis Morrisete
Balada da arrasada Angela RoRo
Retrato em Branco e preto Chico Buarque
Cry me a river Arthur Hamilton
Puro teatro Tite Curet Alonso
Eu sobrevivo Dino Fekaris – Freddie Perren – Versão: Paulo Coelho
CHAVE DE CADEIA com ANA BAIRD
Violão e Arranjos: René Rossano
Fotografia: Roberta Simoni
Projeto Gráfico: Alexandre de Castro
Visagismo: Marcello Arruda – Espaço Guto Leça
Assessoria de Imprensa: Ivone Kassú
Operador de luz: Jarbas Sardinha
Operador de som: Gutto Dutra
Costureira: Esmeralda Sacramento
Assistente de Produção: Alexandre Leandro
Produção Executiva e Administração: Cristina Leite
Direção de Produção: Alessandra Reis
Produção: Louise Cardoso Produções Artísticas Ltda.
Quem viu (VELHA É A MÃE) não tem dúvida,:
sucesso com certeza,
é no mínimo…
(O MÁXIMO)
…o limite da perfeição!
Ana, acredito no seu potencial
ainda não ví, verei esta semana!
Mas de antemão já deixo meu comentário…
Louise, – parabéns! essa menina é um furacão!
meu muito obrigado de coração,
por poder contemplar essa maravilhosa
Obra prima!
Ela canta e encanta, que gogó de ouro, a expressão, perfeito;
uma bela peça (CHAVE DE CADEIA) assiati adorei e voltarei, pois vale a pena!
Parabéns pelo belo trabalho!
Ana,
Vi agora sua performance (fantástica) em Jô Soares: realmente, você interpretou com força e personalidade os três standards, o que não é para qualquer um. Espero que não desista de fazer carreira, pois as ‘cantoras’ que estão aí só comovem e interessam aos fãs sem-juízo.
Abraço!
K
Irei ver esse musical com certeza,a performace de Ana na peça Velha é a mãe é espetacular,quando ela canta então é um sonho,além de linda tem um talento extraordinário uma atriz e cantora fora do comum,a beleza é nada se for comparada com seu talento,virei seu fã.Um musical com vc é imperdível tenho certeza do sucesso de crítica e de público,é um grande prazer ve-la em cena.
Assisti sua entrevista no Jô, esta perfeita.
bôa sorte!
Eu e Esmeralda torcemos muito por voce!
Ana Baird simplesmente me deixou de boca aberta!
Todas as interpretações musicais adicionadas as representações dos excessos que só o amos nos leva a fazer são excelentes!
As levadas certeiras de René Rossano só abrilhantam o espetáculo.
Meus parabéns !
P.S. “You oughta know” ficou do cacete!
P.S.2 . Parabéns e parabéns. Vocês conquistaram a Senhora Heliodora!
P.S. 3 . Imaginei uma apresentação com banda no Circo voador! Tudo a ver! Vejo vcs crescendo e bombando mais e mais. Dá gosto.
Radiante!
=D
Beijos e abraços.
Felicio.